domingo, 19 de junho de 2016



De pouquinho em pouquinho, eu vou contar como se deu minha saga rumo à China. Aproveito a ocasião para postar um vídeo de introdução que fiz enquanto morava em Beijing. Era para ter sido o vídeo de apresentação de um canal do YouTube. Mas o projeto não vingou por uma série de motivos, mas, quem sabe...


 
Como eu fui parar na Irlanda? A pergunta que muitas pessoas me fazem - por incrível que pareça - ainda é com relação ao processo de intercâmbio. Confesso que o principal motivo foi meu budget. O preço de um intercâmbio na Irlanda é muito menor em comparação com um intercâmbio na Austrália, um intercâmbio nos Estados Unidos, no Canadá, Inglaterra ou um intercâmbio de estudos na Nova Zelândia.
No meu caso, a obtenção do visto para a Irlanda falou até mais alto que o preço do intercâmbio. Ao contrário da maioria das pessoas, eu optei pela Europa por causa do processo menos burocrático e por um detalhe. Na época do meu intercâmbio, eu tinha 31 anos. Agora eu estou com um pouco mais de idade que isso.
Para começar, vamos esclarecer onde fica a Irlanda. Bem, como eu já citei acima, fica na Europa. A Irlanda é dividida em duas partes: Irlanda do Norte (parte do Reino Unido) e República da Irlanda. Esta última fica na parte sul, é independente, trabalha com euro e possibilita entrada facilitada aos brasileiros.
Comecei a pensar nesse país, como mencionei no post anterior, quando parei para pensar em como mudar minha vida. Eu queria fazer algo que me desse projeção, melhores oportunidades de trabalho e por não me sentir muito "connected" com o Brasil. Acho que sou ruim da cabeça e doente do pé (não gosto de samba, pagode, futebol, Carnaval e outras cositas mais). Mas adoro o Brasil, o clima e o calor das pessoas.
Depois da questão do visto, levei em conta o custo de vida na Irlanda. Pesquisei várias opções de viagem até que encontrei uma fórmula que me permitiu viajar mesmo ganhando R$ 500 por mês!!! Não acredita?!? Na próxima postagem eu mostro para quem me segue como consegui fazer o impossível.


Sem usar uma borracha (no sentido figurado, é claro), decidi que preciso colocar este blogue em ordem cronológica. Esta é uma boa oportunidade para quem não me conhece, quem deseja vivenciar a mesma experiência que eu e pretende provar do intercâmbio. Neste post, vou contar como tudo começou na minha vida.
Eu tenho que ser sincero e dizer que, até 2001, eu nem imaginava que minha vida pudesse mudar tanto. É bem verdade que tudo depende de nós mesmos. Mas quando se tem oportunidade, se tem tudo. Claro que cada cabeça tem sua sentença. E, sendo assim, cada pessoa tem um desejo em específico.
O meu era - e continua sendo - morar em definitivo no exterior. Eu não sei se alguém já sentiu o mesmo. Mas eu não me vejo tão conectado ao meu país de origem. E isso não tem nada a ver com não gostar do Brasil, dos políticos, com os altos impostos. Não se trata de uma reclamação, se trata de feeling.
Voltando ao assunto, em 2001, comecei a trabalhar num jornal. A empresa era pequena, quase caseira. Para encurtar, passei a me dedicar à escrita. Conheci o jornalismo, passei a exercê-lo e viciei. A partir daí, ingresse na faculdade. Consegui bolsa de estudos (que exigia contrapartida) e peguei meu diploma.
Desse ponto em diante, eu me vi numa situação parecida com a de milhares de brasileiros. E agora, José? O que fazer depois de formado? Nessa altura do campeonato eu já estava estabilizado financeiramente, trabalhando em outro veículo de comunicação - maior e mais conceituado. Resolvi usar a internet para o bem - como se costuma falar - e descobri o intercâmbio. Depois de muita pesquisa, cheguei à Irlanda. Mirei em Dublin e, a partir daí, comecei mais uma de tantas sagas da minha vida.
Como eu consegui chegar lá sem falar inglês e mal conseguindo entender, eu conto na próxima postagem.

quarta-feira, 8 de junho de 2016


Estamos de volta! E agora repaginados! Eeeeee. Pessoal que tem me acompanhado e não desistido dos meus postos, saibam que estou muito animado com as visitações. E vamos às novidades. Com vocês: China!
Como assim, China?!? Mas não era Malta? Sim e sim. Minha aventura pelo chamado mundo do intercâmbio começou em 2008, passou por planejamento em 2009 e se concretizou, pela primeira vez, em 2010.
Em 2011,  após uma volta traumática ao Brasil (eu não queria retornar nem que a vaca tossisse), eu retomei projetos por aqui. Concluí pós-gradução e me animei para uma nova aventura. Foi aí que veio Malta, na minha vida. Minha segunda ilha. A primeira, como todos bem sabem, foi a Irlanda. Se você não me acompanhou lá, não se desanime. Eu vou fazer um flashback. E com direito a sessão especial e tudo.
A joia do Mediterrâneo é outro caso à parte, que merece posts e posts apaixonados. Lá, fiz um estágio de quatro meses e aproveitei o sol, a água e o calor do povo maltês. De volta à realidade, deixei novamente a poeira assentar. Mas, se você já leu algo sobre mim ou me conhece sabe que eu não paro quieto.
Daí, então, inventei de ir para a China. E não só para visitar, mas para trabalhar. Os detalhes? Nos novos posts

segunda-feira, 21 de abril de 2014

quinta-feira, 5 de setembro de 2013


Abrir a mente - neste caso, uma figura de linguagem - é quase uma obrigação para quem se dispõe a deixar o seu país para viver "abroad". O mesmo vale para quem volta. Além das roupas, lembranças (aqui, leia-se, objetos) e bugigangas, é preciso usar o conhecimento e as experiências para aproveitar as oportunidades. Sim, elas existem. Sim, esse é um assunto óbvio. E, finalmente, sim, é preciso ter disposição para enxergá-las.
Como eu costumo dizer, tudo depende do ângulo. Aliás, uso essa "teoria" para tudo - até mesmo para definir pautas de reportagens que produzo, ou sugiro. Uso o exemplo da angulação da notícia (o ponto de vista que um jornalista vai abordar para falar sobre determinado assunto) porque ele é "aplicável" para os relacionamentos e, consequentemente, para o que queremos para nós como projeto de vida (nossa, que filosófico).
Em se tratando de oportunidades, elas podem vir na forma do emprego dos sonhos, nas empresas do Eike Batista. Ok, tudo bem, ele não deve estar mais contratando por salários milionários. Mas podem vir, também, na forma de uma outra experiência de vida que pode agregar à profissional. Muitos amigos meus - tá, nem tantos assim - emendaram uma "aventura" na outra. Saíram do intercâmbio para um "internship" (estágio).
Daí para um emprego efetivado, é um pulo. Há, também, as opções de pós-graduação, mestrado e doutorado no exterior. Some a isso tudo, bolsas de estudos para cursos no exterior que variam. Algumas, cobrem o valor do curso; outras, as passagens de ida e volta, o seguro saúde, a estadia e os gastos com materiais didáticos.
Onde encontrar tudo, um caminho é o "Ciência sem Fronteiras" (www.cienciasemfronteiras.gov.br); outro é o famosíssimo e respeitado na mesma proporção, Universia (www.universia.com.br). Há, ainda, os sites que viabilizam intercâmbios - a maioria não remunerados, é verdade - em países como a Holanda, a Espanha e Budapeste.
Aí cabe a você, de novo passo a peteca para quem me lê, o que fazer com tudo que conquistou até o momento. É sua a decisão de fazer uma limonada com os parcos limões que você conseguiu colher em sua trajetória.


quarta-feira, 4 de setembro de 2013


O retorno para casa é sempre comemorado por quem passou pela experiência de ser intercambista. A volta, por vezes, é uma festa por vários fatores: reencontro de familiares, amigos, projetos perdidos.
Até este ponto, não há problemas. As tormentas começam quando voltamos à realidade. Para mim, esse foi o ponto mais crítico.
That's the point of my post. Como superar o novo choque de realidade? A maior dificuldade que enfrentei foi ter de voltar à rotina a qual eu já conhecia. Mesmo passada a euforia da volta, a experiência permanece nas lembranças. Aí, tudo é razão para comparação e, com isso, mais saudosismo e uma frustração.
Acredito que não haja uma receita pronta para dizer como "dar a volta por cima". Cada ser humano é único e reage de maneira singular a problemas iguais. Mas, então, o que eu tenho a dizer de tudo isso?
Bem, tudo está dentro de "um lugar comum": a resposta depende de cada um. Tente encontrá-la, ou renda-se e volte.



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